O Governo Federal assinou nesta quarta-feira contrato de concessão para ampliação, manutenção e exploração do Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim – Galeão, no Rio de Janeiro. Após ter vencido o leilão, em novembro do ano passado, com um lance de R$ 19 bilhões, o consórcio Aeroportos do Futuro vai administrar o aeroporto por 25 anos, prorrogáveis por até mais cinco anos. O grupo é formado pelas empresas Odebrecht e Changi.
A concessionária terá 51% de participação no aeroporto e a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) 49%. Com a assinatura do contrato, a Infraero administrará o Galeão junto com o grupo Aeroportos do Futuro nos primeiros 150 dias. Após esse período, o consórcio assume as operações do aeroporto, em conjunto com a Infraero, por mais três meses, prorrogáveis por mais três. Depois disso, a concessionária passa a ser a responsável por todas as operações do aeroporto.
Os investimentos previstos são de R$ 5,7 bilhões e serão aplicados em 26 novas pontes de embarque e desembarque, ampliação do pátio de aeronaves e construção de sistema de pistas independentes, entre outros. Também serão construídas até o ano que vem 1.850 vagas de estacionamento e 2.640 até o fim da concessão.
Os passageiros serão beneficiados com reformas imediatas nos banheiros, além de melhorias nas sinalizações e acesso gratuito à internet (wi-fi). A expectativa é de que o Galeão comporte 60 milhões de passageiros/ano em 2038, fim do período de concessão.
O governo federal estipulou ainda 32 Indicadores de Qualidade de Serviço (IQS), além dos investimentos obrigatórios. Eles contemplam diversos serviços, como a disponibilidade de assentos, elevadores e escadas rolantes. A avaliação da qualidade será aferida com indicadores objetivos, por meio de uma pesquisa de satisfação com os próprios usuários. Os resultados poderão ter impacto no reajuste das tarifas recebidas pelo operador aeroportuário.
Com informações do Blog do Planalto
Nenhum comentário:
Postar um comentário